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HOJE com Nuno Saraiva na Bedeteca de Amadora.

Tarja Preta na Bedeteca

Chegou à Bedeteca de Lisboa a revista Tarja Preta – jornalismo psicodélico e quadrinhos gonzo. Uma publicação brasileira editada desde 2004 pelos jornalistas Matias Maxx e Daniel “Juca” Garcia com uma mão cheia de colaboradores urbano-humorísticos. Impresso em papel de jornal, o humor que sugere é aquele que só os zines podem ter, ou seja xungaria de primeira. De realçar a curiosidade da existência da personagem Capitão Presença, ícone underground anti-proibicionista que é usado e abusado pelos autores para fazer piada em volta da legalização da Marijuana sem haver qualquer contexto ou continuidade espácio-temporal da personagem – basicamente o pessoal faz o que quer apetece com ele. Porreiro! A revista despediu-se no número 6 sempre com o “besteirol” que convive sobre a cultura pop, a “maconhice” e ainda alguma Ficção Científica à Moebius. Apanha gerações mais velhas (Jaca, Fábio Zimbres e MZK) com mais nova como o Stevz…

Peido mediático

Que ele não tenha muita piada, tudo bem, a TV e Rádio estão cheios deles. Que ele não tenha talento, tudo bem, o mundo editorial está cheio deles. Que ele seja uma puta barata que venda nostalgia, tudo bem, todos nós temos de comer. Agora que ele seja bufo!? Isso já é demais! Markl espero que te multem sem perdão até o teu abutre comer os teus restos mortais, é o que mereces. Até mereces pior mas seria deselegante escrevê-lo…

E já agora:

ler artigo na VICE, sff

Gente Feia na TV

Chegaram os dois números do “comic-book” brasileiro Gente Feia da TV de Chico Félix, editado pelo selo Prego de Alex Vieira. No segundo número, Félix liberta-se do copianço descarado a Peter Bagge e desenvolve um estilo próprio muito mais interessante! O humor e escatologia são o prato forte aqui. Resta dizer que Félix já foi publicado em Portugal na antologia Seitan Seitan Scum.

Fotonovelas

Até 23 de Abril no MUCEM – Museu das Civilizações da Europa e do Mediterrâneo, em Marselha, está patente uma gigante exposição sobre fotonovelas, sim, essas BDs em fotografia que existem desde 1947 e que foram um sucesso monumental no pós-guerra sobretudo para histórias cor-de-rosa… pode ser um belo de um programinha romântico para o weekend, não?

Safa-nos, Manuela!

Vamos ver se respondemos à dúvida de há alguns meses atrás pois encontramos na Bedeteca de Lisboa o primeiro volume das Lumberjanes…

Parece-nos bem mas já não temos idade para estas coisas, por isso, a nossa sobrinha Manuela vai servir-nos de cobaia, levamos este livro para ela ler no fim-de-semana!

O Infante no Museu Bordalo Pinheiro

Como toda a gente sabe a Monarquia é gay mas não quer sair do armário para defender a sua triste descendência. Felizmente a autora portuguesa Daniela Viçoso escancarou a mobília real com a sua estreia em livro intitulado O Infante. Trata-se de um “boys love” ou “yaoi” – género de media de origem japonesa que explora relações românticas ou sexuais entre personagens masculinas para um público-alvo feminino e geralmente é criado por autoras. O Infante é mesmo isso sem tirar nem por com a vantagem de usar iconografia nacional. Haverá monárquicos de barba rija para se indignarem?

A autora vai apresentar HOJE o seu trabalho: