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Einstein, Eddington e o Eclipse. Impressões de Viagem que é o oitavo volume da colecção LowCCCost, uma colecção de livros de viagem … para quem gostar de viajar sem apanhar transportes e gastar dinheiro! foi reeditado, melhorado e aumentado – inclui mais 16 páginas de BD!
Publicado pela Chili Com Carne, conta com a autoria de Ana Simões (ensaio e argumento) e Ana Matilde Sousa (banda desenhada) – aka Hetamoé!!! – e foi elaborado no âmbito do centenário do eclipse de 1919, este livro está associado à exposição E3 — Einstein, Eddington e o Eclipse e está dividido em duas partes (ensaio e banda desenhada), ambas bilingues, português e inglês, as duas principais línguas usadas durante a expedição. 
A BD toma a correspondência de Arthur Eddington trocada com sua mãe, irmã e o Observatório de Lisboa antes, durante e após a sua expedição à Ilha do Príncipe para estudar o eclipse solar total de 1919, como ponto de partida para uma narrativa gráfica de contornos experimentais e impressionistas. Focando-se na teia de actores humanos e não-humanos envolvidos nesta expedição – pessoas conhecidas e desconhecidas, animais, plantas, factores ambientais e afectivos – a BD, que também compila alguns documentos da exposição, estabelece uma relação intertextual com o ensaio teórico sobre as implicações científicas, políticas e sociais dessa viagem cujos resultados confirmaram a revolucionária teoria da relatividade de Einstein. As “impressões” da viagem assumem um duplo significado, referindo-se ao relato de Eddington por palavras e às marcas nas páginas, alusivas à presença material dos lugares visitados.
Nas BLX encontram-se exemplares da primeira edição, vamos ver quando chega a nova!!

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Casa do Cego

Depois de algumas desventuras eis que a Oficina de Cego abre novo espaço para si e as suas actividades. No Sábado, 27 de Abril, entre as 11h e as 19h, vão estar de portas abertas para todos os que quiserem vir conhecer a nossa nova casa e experimentar as técnicas de impressão que aqui ensinamos – como a tipografia de caracteres móveis, a gravura e a serigrafia.

Situada na Estrada de Chelas, 101, Lisboa (edifício contíguo à Imprensa Municipal), dizem ainda: vamos ter uma pequena loja com alguns dos nossos cartazes, postais, livros, jogos e outros trabalhos gráficos. E claro, vai haver bar e vai haver muita e boa conversa.

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Encarnado

Inaugura hoje a exposição Lápis Vermelho na Zaratan, colectiva com António Olaio, Cristina Motta, João Fonte Santa, José Smith Vargas, Paulo Mendes, Primeira Desordem, ROD, Sara Fonseca da Graça, Teresa Dias Coelho e Tiago Baptista.

Patente até 1 de Junho, com entrada livre. Lápis Vermelho é uma exposição coletiva que considera a liberdade de manifestação como um dos alicerces dos regimes democráticos e explora os signos e símbolos que caracterizam a ideologia revolucionária e as ações de protesto (cartazes, caricaturas, slogans, bandeiras, murais) (…) e reúne uma série de trabalhos que abordam questões universais ligadas à proteção dos valores igualitários e ao desenvolvimento de uma consciência coletiva.
O dia da inauguração, que é também o aniversário da Revolução dos Cravos, será um dia de festa, com música interventivas e convívio. Por esta ocasião iremos apresentar os materiais produzidos em atividades desenvolvidas com escolas: um levantamento de histórias orais, onde a pergunta
Onde estavas no 25 Abril 1974? é dirigida pelas crianças aos familiares e um mural pintado no pátio da Zaratan, também este realizado em colaboração com a população escolar.

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Livre

João Abel Manta livre é o nome da exposição que está patente ao público no Palácio Anjos, em Algés, até 20 de Dezembro e que aconselhamos vivamente!!! E ao Domingo é à pala!

Inaugurada este mês, no passado dia 5, precisamente no mês que se assinala o cinquentenário da revolução que pôs termo a outro quase meio século de regime autoritário, a exposição João Abel Manta livre pretende celebrar essa liberdade.  

Com acesso sem precedentes ao arquivo pessoal do artista (que permitiu, por exemplo, a primeira mostra de alguns desenhos feitos durante a sua estada na prisão de Caxias, em 1948), esta é, sem dúvida, a mais abrangente e vasta exposição até hoje do trabalho pluridisciplinar de João Abel Manta (que englobou pintura, desenho, cartoon, ilustração, design gráfico, conceção de painéis de azulejos e tapeçarias, cenografia e figurinismo para teatro). O conjunto de obras em exposição conta com empréstimos de instituições como o Museu de Lisboa e o MNAC Museu do Chiado, assim como de colecionadores particulares de relevância, como os herdeiros de Vasco Gonçalves (a quem o artista ofereceu maquetas de cartazes, que aqui serão expostas pela primeira vez).

A exposição (…) será mais um ponto na afirmação da memória de uma longa e brilhante carreira, a de um artista sem cujo trabalho alguns dos anos mais importantes do último século português perderiam parte da sua identidade e seriam mesmo incompreensíveis.

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Medicina Gráfica na Bedeteca

A Medicina Gráfica anda por aí. Criada pelo inglês Ian Williams implantou-se na vizinha Espanha como no Japão. A “Medicina Gráfica” pretende o uso da BD, ilustração e infografia como ferramentas de comunicação sanitária. A Bedeteca de Lisboa deveria preparar uma listagem de obras deste tipo, até podemos ajudar:

Biografar a doença

  • Alice num mundo real (Levoir; 2016), de Isabel Franc e Susanna Martín – autoficção, cancro da mama, mastectomia
  • American Splendor (DVD, Atalanta; 2004), de Shari Springer Berman e Robert Pulcini – autobiografia, documentário, profissional em hospital, linfoma, cancro – ver Our Cancer Year
  • A minha casa não tem dentro (Abysmo; 2016), de António Jorge Gonçalves – autobiografia, trauma,  Lesão de Dieulafoy, coma, morte branca, apagamento, relação paternal, miúdos
  • Cancer (MMMNNNRRRG; 2017) de Tilda Markström – Cancro da mama, amor, morte
  • Comprimidos Azuis (Devir; 2012) de Frederik Peeters – autobiografia, relação amorosa, HIV, SIDA, seropositivo, crianças com SIDA
  • El Deafo (Amulet; 2014) de Cece Bell – autobiografia, surdez, falta de audição, miúdos
  • Our Cancer Year (Four Walls eight windows; 1994), de Joyce Brabner, Harvey Pekar e Frank Stack – autobiografia, quimioterapia, linfoma, cancro – ver American Splendor
  • Porta do Céu (Sendai; 2023) de Naomi Akimoto – biografia, amizade, cancro, morte, macrobiótica, acompanhamento médico e familiar
  • Sorri (Devir; 2015), de Raina Telgemeier – ficção, miúdas, higiene oral, dentes
  • The Spiral Cage (Titan; 1990), de Al Davison – autobiografia, espinha bífida, deficiência, religião, zen

Afastar o Medo (obras institucionais e divulgativas)

  • Saber mais… Cuidados Paliativos com o DP (Instituto Politécnico de Beja + Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos; 2021), de Ana Paula Figueira e Pedro E. Santos – cuidados paliativos, divulgação
  • Um Passeio ao outro lado da noite (Centro Regional de Alcoologia do Centro Maria Lucília Mercês de Mello; 2001), de José Carlos Fernandes – alcoolismo, prevenção, juvenil
  • Vai pelo seguro (Fundação Portuguesa A Comunidade contra a Sida; 1998), de Francisco João Telmo de Sousa Pinheiro – SIDA, HIV, prevenção, aluno do secundário

Corpo feminino

  • “O Castigo” de Bárbara Lopes in Nódoa Negra (Chili Com Carne; 2018) – ensaio, gravidez, parto
  • Fruit of Knowledge (Virago; 2014) ou O fruto proibido (Bertrand; 2021), de Liv Strömquist – ensaio, vulva, genitalia, opressão patriarcal, feminismo
  • Gravidez (Musaraña, Tigre de Papel; 2017), de Júlia Barata – autobiografia, gravidez, parto
  • “SientoYsangro” de Dileydi Florez in Nódoa Negra (Chili Com Carne; 2018) – autobiografia, ginecologia, endometriose

Médicos Sem Fronteiras (médicos na BD)

  • Carolina Beatriz Ângelo (Âncora, 2016), de José Ruy – biografia, Carolina Beatriz Ângela, médica, cirurgia, feminismo
  • Freud para principiantes (Dom Quixote; 1982), de Richard Appignanesi e Oscar Zarate – biografia, ensaio, Freud, psicologia
  • Le Photographe (3 volumes, Dupuis; 2003-06), de Guibert, Lefèvre e Lemercier – autobiografia, Médicos Sem Fronteiras, Afeganistão anos 80
  • Osamu Tezuka (4 vol., Conrad; 2003-04), de Toshio Ban e Tezuka Productions – biografia, médico

Monstros (ficção)

  • The Alcoholic (Vertigo; 2008), de Jonathan Ames e Dean Haspiel – alcoolismo, toxicodependência, depressão
  • Black Jack (2 vol. disponíveis, DVD, Tezuka Productions; 2007), de Osamu Tezuka [et al.] – aventuras, médico, humildade, humanidade, assistência
  • Black Hole (Patheon; 2005), de Charles Burns – ficção, doença juvenil
  • Handyburger (revista Stripburger #18, Stripcore; 1998?), de v/a – deficiência física, jovens, experimental, underground, artístico
  • Homunculus (15 vol. Tonkam; 2005-11), de Hidéo Yamamoto – trepanação, exclusão social, experimentação ilegal
  • Kirihito (Delcourt; 2006), de Osamu Tezuka – infecção contagiosa, doença física, exclusão social
  • Léo, o puto surdo (Surd’Uinverso; 2006), de Yves Lapalu – humor, gags, surdez, falta de audição, miúdos
  • Madburger (Stripcore; 2002), de v/a – doença mental, sanidade, experimental, artístico. Nota: inclui um excerto de Cuckoo de Madison Clell
  • [Malitska:] (Polvo; 2001), de Francisco Oliveira e Miguel Rocha – ficção, prostituição, HIV, SIDA, exclusão social
  • O Médico da Aldeia (Íman, 2002), de Franz Kafka e Nuno Caravela – ficção, adaptação literária, Kafka, médico da aldeia, absurdo
  • O Mergulho (Ala dos Livros; 2022), de Séverine Vidal e Victor L. Pinel – ficção, cuidados com terceira idade, sexualidade
  • The Minotaur’s Tale (VG Graphics; 1992), de Al Davison – autoficção, lendas gregas, violência urbana, deformidade, beleza
  • Monster (18 vol., Viz; 2006-08), de Naoki Urasawa – thriller, médico, eugenia
  • Não me esqueças (Asa; 2023) de Alix Garin – ficção, Alzheimer, cuidados com terceira idade
  • Rugas (Bertrand; 2013) de Paco Roca – ficção, Alzheimer, cuidados com terceira idade
  • Talco de Vidro (Polvo; 2015), de Marcello Quintanilha – thriller, dentista, trauma, ética
  • Zil Zelub (Presença; 1973), de Guido Buzzelli – ficção, descoordenação motora, deficiência física, psicologia, exclusão social, ecologia

Obras de Referência

  • Il Medico a Fumetti (Editiemme; 1979), de Luigi F. Bona e Dário Mogno – antologia, ensaio sobre a medicina na BD, médico, aventura, hospital militar, biografia, Norman Bethune, Louis Pasteur, Edward Jenner, vacina, Alexander Fleming, penicilina, raiva, Vietname, OMS – Nota: nesta compilação encontra-se Norman Bethune na China, biografia do médico, obra de propaganda chinesa publicada pelos maoístas nos anos 70: Edições Cultura Proletária, 197_.
  • La Santé dans les Bandes Dessinées (Frison-Roche / CNRS; 1992), de Philippe Videlier e Pierine Piras – ensaio sobre medicina na BD, aventura, médicos, gesto médico, medicina alternativa, doença como elemento narrativo, riscos do meio, peste, saúde mental, toxicodependência, alcoolismo, tabagismo, nutrição, ecologia, prevenção

Quarentenas

  • Diários do Corona (2 vol.; Fojo + O Gorila; 2020-21), de Bruno Borges – autobiografia, família, confinamento, covid-19, humor
  • No Lazareto (Pim!; 2020), de Rafael Bordalo Pinheiro – 1879, lazareto de Lisboa, quarentena, doenças tropicais
  • Quarentugas (Polvo; 2021) de André Oliveira e Pedro Carvalho – humor, confinamento, covid-19
  • Vírus (Xerefé; 2021), de André Ruivo – desenho, humor, covid-19, confinamento

Saúde Mental

  • Acedia (Chili Com Carne; 2016), de André Coelho – autoficção, problemas oculares, depressão, alucinação
  • Adieu, Maman (Actes Sud; 2005) de Paul Hornschemeier – ficção, suicídio, internamento
  • O Andar de Cima / The Upper Room (Ar.Co + Chili Com Carne; 2014), de Francisco Sousa Lobo – ficção, cérebro, tortura, trauma, neurologia
  • Arkena ja sunnuntaina / On weekdays and sundays (Hyeena-kustannus; 2008), de Johanna Lonka – antologia, autobiografia, algumas curtas sobre depressão
  • A Arte de Voar (Levoir; 2015), de António Altarriba e Kim – biografia, suicídio, cuidados com terceira idade – Nota: ver A Asa Quebrada
  • A Asa Quebrada (Levoir; 2016) de António Altarriba e Kim – biografia, maternidade, deficiência física, sexualidade
  • Batman : uma história verdadeira (Levoir; 2017) de Paul Dini e Eduardo Risso – autobiografia, violência urbana, trauma, male fantasy power trip
  • Cuckoo (Green Door; 2002), de Madison Clell – autobiografia, múltiplas personalidades, transtorno dissociativo de identidade, trauma
  • O Desenhador Defunto / The Dying Draughtsman (Chili Com Carne; 2013), de Francisco Sousa Lobo – autoficção, esgotamento nervoso, episódio psicótico. Nota: ler “London Falling” in Zona de Desconforto (Chili Com Carne; 2013) ou Pequenos Problemas (Chili com Carne; 2018) em que o Desenhador é explicado em registo autobiográfico.
  • Disappearance Diary (Ponent Pon; 2008), de Hideo Azuma – autobiografia, depressão, sem abrigo, alcoolismo
  • Eu, Louco (Ala dos Livros; 2019), de Antonio Altarriba e Keko – ficção, policial, psicólogo, paranoia, conspirações, indústria farmaceutica
  • Maria e eu (Asa; 2012) de Miguel Gallardo e Maria Gallardo – autobiografia, crianças autistas
  • Tempos Amargos (Levoir; 2017), de Étienne Schréder – autobiografia, depressão, prisão, sem abrigo, alcoolismo
  • A Viagem (D.Quixote; 2023) de Agustina Guerrero – autobiografia, diário de viagem, Japão, aborto, ansiedade
  • Xeique PHDA (Chili Com Carne; 2023), de Marko Turunen – biografia, Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, Esquizofrenia

SEXO

  • A Arte de Bem-Amar (Pergaminho; 1990), de Luc Norin e A. Wamry – sexualidade, educação sexual
  • 2 Histórias de Amor (Douda Correria; 2019), de Júlia Barata – sexualidade, poliamor
  • Género Queer (Asa; 2023) de Maia Kobabe – sexualidade, queer, LGBTI+
  • História do Sexo (Gradiva; 2017), de Philippe Renot e Laetitia Coryn – história da sexualidade ocidental

Outras sugestões:

  • The Comics Journal #305 (Fantagraphics; 2020), v/a – Medicina Gráfica, entrevistas, artigos, HTML Flowers, Georgia Webber, Rebecca Kriby, Maria Sweeney, Patrick Dean
  • Kaisa Leka – autobiografia, mobilidade, amputação, próteses

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Revolução Desenhada

Comemoram-se amanhã os 50 anos de 25 de Abril de 1974 e foi lançado o desafio de procurar obras com qualidade, relacionadas às comemorações no acervo da Bedeteca de Lisboa.

Apesar do eterno atraso da BD em geral e em particular a portuguesa para assuntos contemporâneos, encontramos visões & narrações várias, algumas estrangeiras (reforçando o atraso português acima referido) sobre Portugal durante o salazarismo, em particular sobre a emigração clandestina – agora que luso-descendentes começam a abordar essa questão.

Curiosamente, apesar da falta de “realidade” nas BDs portuguesas vamos encontrar alguns recortes autobiográficos e biográficos baseados em textos de memória, jornalismo e investigação histórica. Assinalamos os que são ficção.

25 de Abril

“O 25 de Abril”de António Gomes de Almeida (a) e Artur Correia (d) in História Alegre de Portugal II (Bertrand; 2003)

Elise e os novos partisans (Ala dos Livros; 2023) de Dominique Grange (a) e Jacques Tardi (d) – França, lutas sociais e políticas, Maoismo, acontecimento do 25 de Abril, José Mário Branco

“Fanã” de Andreia Farinha (a) e José Smith Vargas (d) in Vale dos Vencidos (Chili Com Carne; 2023)

Os putos de agora não sabem nada do 25 de Abril : 8 histórias de BD – A Revolução a preto e branco (Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, 2001) de v/a; “Começar de novo” de André Carrilho republicada no livro Em Lume brando (Polvo; 2002) – ficção

Operação Óscar : outra maneira de Contar o 25 de Abril (Meribérica; 2000) de José Ruy – ficção

O País dos Cágados (Bertrand; 2012) de António Gomes de Almeida (a) e Artur Correia (d) – ficção, sátira

A revolução interior : à procura do 25 de Abril (Afrontamento + Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade, 2000) de João Ramalho Santos, João Miguel Lameiras (a) e José Carlos Fernandes (d) – ficção, para jovens, trabalho institucional

Sempre! : 6 histórias de Abril (Má Criação, 2004) de v/a – curtas pré-publicadas no jornal Público em 1999, ficções

Viva o M.F.A. de A. H. de Oliveira Marques (a) e Filipe Abranches (d) in História de Lisboa, vol. II (Assírio e Alvim + CM de Lisboa; 2000) e Storia di Lisbona (Coma 22; 2009)

Emigração portuguesa

Maria e Salazar (Polvo; 2018) de Robin Walter – ficção

Os / les Portugais (Ala dos Livros; 2022) de Olivier Afonso (a) e Chico (d) – ficção

Estado Novo

18 Janeiro 1934 : história aos quadradinhos sobre a revolta de 18 de Janeiro de 1934 na Marinha Grande (Cadernos teatro operário, 1973) sem assinatura – propaganda

“O 28 de Maio” de António Gomes de Almeida (a) e Artur Correia (d) in História Alegre de Portugal II (Bertrand; 2003)

Afirma Pereira (G.Floy; 2016) de Pierre-Henry Gomont sob texto de Antonio Tabucchi – ficção, PIDE

O andar de Cima (Chili Com Carne; 2014) de Francisco Sousa Lobo – ficção, trauma, PIDE, tortura, neurologia

“Aristides de Sousa Mendes” de António Gomes de Almeida (a) e Artur Correia (d) in Super-Heróis da História de Portugal II (Bertrand; 2006) – biografia, ajuda humanitária

Caricaturas portuguesas dos anos de Salazar (Campo de Letras; 1998) de João Abel Manta – caricaturas, algumas imagens sequenciadas

Fizeram-se, ao menos, obras públicas de de A. H. de Oliveira Marques (a) e Filipe Abranches (d) in História de Lisboa, vol. II (Assírio e Alvim + CM de Lisboa; 2000) e Storia di Lisbona (Coma 22; 2009)

O perigoso pacifista : Histórias de Adriano Correia de Oliveira (A Seita; 2022) de Paulo Vaz de Carvalho (a) e João Mascarenhas (d)

As pombinhas de Sr. Leitão (BaleiAzul; 1999) de Miguel Rocha – ficção, costumes, sexualidade, PIDE

Salazar 40 anos? (Afrontamento; 2008) de Cláudio Torres – caricaturas, imagens sequenciadas

Salazar, agora na hora da sua morte (Parceria A.M. Pereira, 2006) de João Paulo Cotrim (a) e Miguel Rocha (d)

Ao som do fado (Levoir; 2020) de Nicolas Barral – ficção, PIDE

As paredes têm ouvidos : sonno elefante (várias edições, mais recente Levoir; 2020) de Giorgio Fratini – ficção, PIDE

Guerra Colonial

“7 72” de Diniz Conefrey sob texto de A. Carneiro Gonçalves in Azul BD três #2 (Jogo de Imagens; 1994)

“África minha” de Estrompa (a) e Pepedelrey (d) in Mesinha de Cabeceira #17 (Chili com Carne; 2003)

“Angola 1971” de Pedro Massano in Visão #7 (1975), reeditada em Revisão : Bandas Desenhadas dos anos 70 (Chili Com Carne; 2016)

Ermal (4 volumes, Escorpião Azul; 2017-20) de Miguel Santos – ficção especulativa baseada na guerra colonial

Filhos do Rato (Comic Heart; 2019) de Luís Zhang (a) e Fábio Veras (d) – ficção

Gente Remota (Chili Com Carne; 2022) de Francisco Sousa Lobo – auto-ficção, passado colonial, racismo

“Matei-o a 24” de Machado da Graça (a) e Vitor Mesquita (d) in Visão #1-6 (1975) – ficção

To whom who keeps a record (Fundação de Serralves, 2012) de Mathieu Kleyebe Abonnenc (a) e Filipe Abranches e Teresa Câmara Pestana (d)

Os Vampiros (várias edições, mais recente Companhia das Letras; 2022) de Filipe Melo (a) e Juan Cavia (d) – ficção

Referência

BDs de Abril : o 25 de Abril 30 anos depois (CM da Amadora; 2004) de João Miguel Lameiras e João Paulo Paiva Bóleo

Imagens de uma revolução : o 25 de Abril e a banda desenhada (Levoir; 2022) de João Miguel Lameiras, João Paulo Paiva Boléo e João Ramalho Santos

Uma revolução desenhada : O 25 de Abril e a BD (Afrontamento + Bedeteca de Lisboa [etc.]; 1999) de Boaventura de Sousa Santos, João Miguel Lameiras, João Paulo Paiva Boléo e João Ramalho Santos

Salazar contra “Superman” de Ricardo Leite Pinto in História : revista da FLUP (4ª série, número 6, Universidade do Porto; 2016)

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imagem: Tom

Faz hoje 28 anos que a Bedeteca de Lisboa existe. Depois de uma verdadeira fase de Ouro e de Prata (usando jargão de tótó) foram anos de fade-out chegando ao pechisbeque, pontoado com algumas comemorações ditadas por serem anos de eleições autárquicas (que é quando a Junta do Olivais abre os cordões à bolsa), como os 21 anos (!) e os 25 (com algum atraso). Desterrada desde Verão 2022 na Biblioteca de Marvila, este ano lembraram-se desta:

A BD conta como Livro?

Diz-se que o Livro é feito de páginas encadernadas, com texto e/ou imagens e que pode ser um trabalho literário, científico ou outro. Que é um produto de criação intelectual e, portanto, carregado de conhecimento e expressões individuais ou coletivas. Diz-se que com um livro se pode ver o mundo por outras perspetivas e compreender outros pontos de vista. 

Nas Bibliotecas de Lisboa nunca duvidámos que uma BD também é um Livro. E para que ninguém duvide, fomos buscar à coleção da Bedeteca várias BD´s para as poder mostrar a todas as pessoas. Afinal, comemoramos o Dia Mundial do Livro e os 28 anos de existência da Bedeteca de Lisboa!

Neste Dia Mundial do Livro visite uma das bibliotecas da nossa rede e conheça as mini mostras BD que preparámos para si. 

Uma pobreza mas ao menos há consciência que a Bedeteca existe na rede BLX, já houve alturas que não acontecia nada, ao ponto de se esquecer os 20 anos e comemorar-se os 21! Oh yeah!

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