O concurso de livros mais poderoso do mundo está aberto até 18 de Fevereiro 2021!!
Nothing to do in this town (reprise)
Tal como em Março as BLX voltam a fechar até ordem de soltura, por causa do Corona.
Seria bom que a futura (re)reabertura da Biblioteca dos Olivais e o seu serviço de Bedeteca entrassem mesmo na “segunda fase” – anunciada várias vezes mas que nunca se concretizou. Rumores dizem que tal se deve por uma questão de deficientes sanitários, outros que é falta de recursos humanos, não se percebe… rumores!
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ROM
Seguindo o apelo da Palavra de Viajante adquirimos um livro que não conhecíamos: Des Nouvelles D’Alain (Les Arènes + XXI; 2011) que junta o trabalho fotográfico de Alain Keler junto das comunidades (excluídas) ciganas espalhadas pela Europa, com BD por Emmanuel Guibert e Fréderic Lemercier – no mesmo formato com que criaram o celebrado Le Photographe, curiosamente unidos (também) pelo facto de Alain ser amigo de Didier Lefèvre (1957-2007).
Como tínhamos prometido em Maio, oferecemos o nosso exemplar à Bedeteca de Lisboa porque além do tema ser importante, o livro é de referência com uma bibliografia de BD sobre os ciganos na BD – e onde vamos encontrar As Jóias de Castafiore (talvez o único bom álbum do Tintin), O Feiticeiro de Champignac de Franquin, Le Petit Cirque de Fred, Klezmer de Sfar,…
Entretanto, relembramos isto:
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Tank Boy

WOW! Monstertruck coffeebook WOW! Chegou à Bedeteca de Lisboa o livrão Jamie Hewlett : works from the last 25 years. É da Taschen, o que diz tudo, a primeira monografia do criador da Tank Girl e dos Gorilaz. Já agora, na Bedeteca de Lisboa há isto de Hewlett!
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Contra a vulgaridade

A demanda da RUBI [da Associação Chili Com Carne] por genuínos Romances Gráficos ímpares chegou a um patamar histórico: 50 anos depois de Yukio Mishima (三島由紀夫 ) se suicidar a 25 de Novembro de 1970 – dia e mês coincidentes com o início da escrita do seu livro Confissões de uma Máscara (1949) – eis que lançam a primeira obra inédita na colecção: Mishima : Manifesto de Lâminas de Tiago Manuel.
Este “Manifesto” é fruto de uma exposição de trabalhos de Tiago Manuel na sala Mário Cesariny durante o Ciclo Mishima – Um Esboço do Nada, entre 17 de Novembro e 14 de Dezembro de 2008 no Centro Cultural de Belém.
O trabalho que se publica neste volume é um dois livros que o artista escolheu do universo mishimiano, nomeadamente Confissões de uma Máscara. Dele, segundo João Paulo Cotrim, “fez as lâminas de uma tesoura que esventra a obra, não para a destruir, mas para a homenagear fazendo-a sangrar imagens. Valha-nos S. Sebastião, o do tronco nu em oferenda mística às setas do mundo! (…) Mishima desenhou com a própria carne uma afiado manifesto contra a vulgaridade. Não o do fim, mas o outro, o primordial, revelado por estas imagens: um sabre de palavra.”
Obra que abrirá guerras entre os puritanos da Banda Desenhada e do Desenho Conceptual, nesta edição inclui o texto “Visões de Mishima” assinado por António Mega Ferreira, entretanto publicado no livro Mais que mil imagens (Sextante; 2020).
Chegou um exemplar à Bedeteca de Lisboa.
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Krypto-rock
Chegou à Bedeteca de Lisboa o álbum de música 𝗘𝘆𝗲𝟭𝟴, estreia de 𝕂𝕣𝕪𝕡𝕥𝕠, o trio de destruição que junta Gon (dos saudosos Zen e dos gloriosos Plus Ultra) a Chaka e Martelo (dos Greengo). Co-edição da Chili Com Carne e da Lovers & Lollypops, o disco saiu fisicamente em Janeiro quando ainda havia espectáculos ao vivo suados e barulhentos – outro mundo!! O disco faz-se acompanhar de uma BD da autoria de Rui Moura.
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+BD pedagógica
Ora se publica adaptações literárias ora BD pedagógica (para crianças? jovens? adultos?). Eis o que as editoras generalistas propõe para o seu público (infantil? jovem? adulto?). Isto porque os seus “editores” sabem tanto de BD como de sapatos. Chegou à Bedeteca de Lisboa o primeiro volume da adaptação do “bestseller” (o “bestseller” justifica a edição, claro) Sapiens : História Breve da Humanidade pela Elsinore, editora do grupo 20|20 – mais um grupo capitalista como a Porto ou a Leya.
Sinopse: Há cem mil anos, caminhavam pela Terra pelo menos seis espécies diferentes de humanos. Nos dias de hoje, existe apenas uma: o Homo sapiens. O que aconteceu aos outros? E o que nos acontecerá a nós? Neste primeiro volume (de um total de quatro) da adaptação do Sapiens: História Breve da Humanidade (já na 24.ª edição em Portugal) para novela gráfica, feita em parceria com o escritor David Vandermeulen e o ilustrador Daniel Casanave, Yuval Noah Harari, considerado um dos mais influentes intelectuais da actualidade, conta-nos a história de um simples símio que acabaria por se tornar o rei do planeta Terra, capaz de dividir o átomo, voar até à Lua e manipular o código genético da vida. (…) Este é o livro perfeito para alargar o diálogo iniciado em Sapiens: História Breve da Humanidade, e para apresentar o universo e as ideias de Yuval Noah Harari a novos leitores (jovens e adultos), curiosos pelo que tem sido a longa e agitada história do ser humano.
O álbum é desequilibrado, ora redundante na adaptação do texto original ora com metáforas bem montadas (em especial o último capítulo, Assassinos em série Intercontinentais), esta BD vale obviamente pelas ideias de Harari, sendo o trabalho de adaptação competente segundo uma qualidade média de BD caricatural à francesa. Terá sucesso para vermos as continuações? Ou irá acontecer o mesmo que esta série que ficou pelos dois volumes (de sete)?
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