Monthly Archives: Outubro 2023

Seis no WC

Inauguração da exposição de Banda Desenhada, Seis Histórias Curtas de Sofia Neto, HOJE às 18h, no antigo WC do Jardim Camilo Castelo Branco.

A exposição está patente até dia 25 de novembro, Terça a Sábado das 13h ás 19h. Entrada livre.

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Pinko Joe

Dia 4 de Novembro, às 16h acaba a exposição PINKO JOEA Arte Política de Christopher Sperandio,na Tinta nos Nervos. com a presença do autor!

Esta exposição abrange três aspectos da investigação artística do artista e professor americano Christopher Sperandio (1964, Kingwood, Virgínia Ocidental, EUA), baseada numa resistência de esquerda ao fascismo. Essas linhas de trabalho assentam na produção de quadros impressos, de estampas risográficas e na prática diária do desenho.

Active Shooter é uma reflexão cómica sobre a epidemia de violência armada nos Estados Unidos. Apropria-se do estilo das bandas desenhadas dos tablóides britânicos das décadas de 1950 e 1960. Os desenhos a tinta, realizados para Active Shooter, são a base de uma história em banda desenhada de jornal, produzida inicialmente para a Rotland Press, com sede em Detroit, Michigan, reproduzida e traduzida para português propositadamente para a exposição na Tinta Nos Nervos. 

As impressões risográficas são, na sua maioria, menos abertamente políticas, reflectindo ao invés sobre a história da banda desenhada americana. Muitas das impressões em risografia são paródias de uma série omnipresente de anúncios dos anos 1970 a produtos Hostess usando personagens da Marvel e da DC Comics.

Em 2020, no início da pandemia, Sperandio começou a pratica diária do desenho, publicando os resultados pelo menos uma vez por dia, e geralmente duas ou três vezes ao dia, no Instagram. Mais de 3.000 desenhos depois, a presente selecção de 48 peças são as estampas exclusivas produzidas pelo artista a partir dessas publicações diárias no Instagram.
 
Christopher Sperandio é Professor Associado de arte na Rice University, em Houston, Texas, onde fundou o Comic Art Teaching and Study Workshop em 2015, um espaço híbrido de ensino, pesquisa e produção de risografias. As suas obras têm sido expostas em museus e centros de arte de todo o mundo, tendo tigualmente trabalhos comissariados pelo MoMA/PS1, ou o Instituto de Arte Contemporânea de Londres, entre tantos outros.
 
Pioneiro do movimento Social Practice, actua em parceria com o artista e investigador britânico Simon Grennan, tendo participado em importantes exposições sobre praticas colaborativas, politicas e socialmente engajadas, como Culture in Action, com curadoria de Mary Jane Jacob, ou Traffic, de Nicolas Bourriaud.
 
A conta de Sperandio no Instagram, @Pinko_Joe, foi recentemente reconhecida com o Citizen Design Award 2023 da PRINT Magazine. Citizen Design é uma categoria especial aberta a designers que criaram campanhas impressas e online destinadas a proteger a liberdade de voto.

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Cartas de Tormes

Chegou à Bedeteca de Lisboa as Cartas Inglesas, o novo livro de Francisco Sousa Lobo que colige 14 ensaios visuais planeados entre Londres e Tormes (graças ao apoio de uma residência literária da Fundação Eça de Queiroz), e desenhados em Tormes. Eles variam entre a observação social (e nisto conversam com as Cartas de Inglaterra de Eça), a digressão poética e a autobiografia. São a prova de uma vida dividida entre Portugal e a Inglaterra, e do que acontece nesse espaço.

Cartas Inglesas foram feitas graças ao apoio da uma bolsa de residência literária Eça de Queiroz, fruto de uma parceria entre a Imprensa Nacional – Casa da Moeda, a Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das bibliotecas e a Fundação Eça de Queiroz. Editado pela Chili Com Carne, em Maio deste ano.

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Solzinho

Chegou à Bedeteca de Lisboa o primeiro volume de Sunny de Taiyo Matsumoto e que já conseguimos ler. A Devir esta de parabéns pela escolha deste título. Juntamente com a Sendai, são as únicas editoras portuguesas que percebem mesmo de “manga” e “gekiga” para publicarem livros que não sejam para enganar o público, seja ele adulto ou “teenager” como se tem assistido de um ano para cá, para além que mostram que têm realmente um programa editorial coerente e não tentam disparar para todos os lados como muitas outras editoras o fazem…

Sinopse: Na casa de Acolhimento Hoshinoko, um grupo heterogéneo de crianças enfrenta as inseguranças inerentes ao crescimento e ao facto de serem abandonadas ou órfãs. A sua via de escape é a imaginação e Sunny, um carro velho que não funciona, mas consegue transportá-los para longe ou simplesmente proporcionar refúgio das dificuldades do dia a dia.

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Drawing Room

Prá semana acontece mais uma edição da Drawing Room na Sociedade Nacional de Belas Artes.

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Elise

Bela surpresa pela balofa Ala dos Livros e que já chegou um exemplar à Bedeteca de Lisboa: com desenho de Jacques Tardi – mestre incontestável da reconstrução histórica e da crítica social – e argumento da cantora Dominique Grange – sua companheira de há muitos anos – Elise e os novos Partisans conta-nos o trajecto de Elise, uma jovem cantora que acaba por virar as costas ao mundo do espectáculo para se juntar aos grupos que, na época, lutam contra a exploração dos trabalhadores, a injustiça social e o racismo. Um percurso pessoal atípico que é, em simultâneo, um relato de uma época de crucial importância para a história de França e da Europa do século XX.

“Elise” serviu de base ao documentário cinematográfico Não Apaguem os Nossos Rastos, que tem a assinatura do português Pedro Fidalgo.

Obra seleccionada para a Bedeteca Ideal

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Ser Jovem na Bedeteca de Lisboa

Chegou à Bedeteca de Lisboa o quinto volume de O Árabe do Futuro de Riad Sattouf, autor filho de pai sírio e mãe francesa que conta a sua infância e juventude no Médio Oriente. Lançado pela Teorema, esta obra está selecionada para Bedeteca Ideal mas não deixamos de recordar este “post“.

Filho de pai sírio e mãe francesa, conta-nos a sua infância e juventude em pleno Médio Oriente. No primeiro volume, o pequeno Riad relata-nos a sua história no período 1978-1984, altura em que viveu entre a Líbia, a França e a Síria. O 2º volume, publicado em 2016, cobre o primeiro ano de escola na Síria (1984-1985), durante o qual o autor e protagonista aprende a ler e escrever em árabe, descobre a família do pai e se esforça por se tornar um verdadeiro sírio. No 3º volume, que abarca os anos 1985 a 1987, a mãe de Riad, depois de ter estado sempre ao lado do marido convivendo com os usos e costumes árabes, não consegue mais suportar o quotidiano da aldeia de Ter Maaleh e decide regressar a França, seu país natal. O 4.º volume da série mundialmente aclamada O Árabe do Futuro cobre os anos 1987-1992. Com 9 anos de idade no início da narrativa, neste tomo o pequeno Riad vai tornar-se adolescente. Uma adolescência tanto mais complicada quanto ele se sente completamente dividido entre as suas duas culturas – a francesa e a síria – e assiste à progressiva deterioração da relação entre os pais. (…)
 
O quinto volume da série O Árabe do Futuro ocorre durante o período dos anos de 1992-1994. Este livro conta a história verdadeira de um adolescente (Riad Sattouf) que já não é loiro, da sua família franco-síria e de um fantasma.
 
De origem franco-síria, Riad Sattouf nasceu em Paris em 1978. Passa a sua infância na Argélia, na Líbia e na Síria, onde recebe uma educação muçulmana. Regressa a França com 12 anos de idade, prosseguindo os seus estudos primeiro em Cap Fréhel e mais tarde em Rennes, onde cursa a Escola de Belas-Artes. É actualmente um autor de BD de grande sucesso, tendo assinado, entre outras obras, Retour au collège, Pascal Brutal ou La vie secrète des jeunes, que publicou semanalmente em “tiras”, entre 2004 e 2014, na revista Charlie HebdoÉ igualmente um conhecido cineasta, tendo realizado Les Beaux Gosses, galardoado com um César para o Melhor Primeiro Filme em 2010, e Jacky au Royaume des Filles, que estreou em França nos inícios de 2014.

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