Eis que encontramos na Bedeteca de Lisboa Trama, um livro de esboços de João Fazenda. Lançado em Agosto do ano passado pela Abysmo, este é o segundo livro deste tipo deste importante ilustrador português.
Eis que encontramos na Bedeteca de Lisboa Trama, um livro de esboços de João Fazenda. Lançado em Agosto do ano passado pela Abysmo, este é o segundo livro deste tipo deste importante ilustrador português.
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Faleceu ontem o ilustrador e autor de BD norte-americano Jack Davis, conhecido sobretudo por ser um dos artistas fundadores da revista Mad e antes disso das publicações de terror da EC Comics.
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Devem ser os últimos cartuchos das “Quintas-Feiras, dia das novidades na Bedeteca de Lisboa” devido à aproximação da “silly season”… Seja como for eis que chegou O que é humor gráfico?, um pequeno livro de Osvaldo de Sousa, Lailson de Holanda e Camilo Riani, pela Escolar.
Um dos autores deste livro, o português Osvaldo De Sousa, escreveu que o cartune, modalidade de humor gráfico, é uma extraordinária panaceia, dentro da política da medicina preventiva, essencial para a saúde mental de qualquer sociedade. Um segundo autor, o brasileiro Lailson Cavalcanti, observou que o humorista gráfico toma o pulso do seu tempo através da sua análise crítica, percebendo o estado dos humores sociais do seu planeta, país, estado, província, cidade, governo, economia ou processo social. No que concerne mais especificamente ao poder, o terceiro autor, também brasileiro, Camilo Riani, referiu que o humor gráfico é uma arma imediatamente ao alcance da mão.
Digamos, então, que podemos ler e analisar o social pelos vários canais do humor gráfico; podemos dizer que o humor gráfico é um termómetro social que pode ser cientificamente estudado e exposto; podemos transformar o humor gráfico num descodificador de tudo aquilo que obscurece ou procura obscurecer vida, acto e sentido; podemos concluir que o humor gráfico contribui para a formação de uma cidadania capaz de conhecer e de se libertar – rindo sempre que possível, afugentado as agruras da vida lá onde isso se consegue – dos determinismos e dos espartilhos sociais.
A colecção Cadernos de Ciências Sociais pretende dar respostas a perguntas simples sobre temas complexos da vida social, com textos combinando simplicidade e rigor de autores de vários quadrantes do imenso mundo falante de português.
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Inaugura hoje na Casa da Liberdade -Mário Cesariny a exposição de Carlos “Zingaro” intitulada Agora na Ágora. A exposição centra-se na obra plástica e musical de um autor que é seguramente um dos músicos e compositores portugueses mais internacionais e o mais conceituado na área da música experimental e jazz. Paralelamente a um notável percurso musical, profusamente aclamado pela crítica, Carlos “Zingaro” desenvolveu ao longo dos anos um trabalho plástico de excelência que esteve patente em importantes exposições e que foi alvo, em 2013, da exposição antológica Seres Grotescos que a Perve Galeria lhe dedicou, assinalando os 40 anos do seu percurso artístico.
Procurando honrar a sua obra transversal e multidisciplinar, expressa quer musicalmente, quer plasticamente sob as formas de pintura, banda desenhada e instalação multimédia, a Casa da Liberdade – Mário Cesariny apresenta agora um conjunto alargado de obras do autor realizadas entre 1991 e 2016, que configuram uma nova incursão de Carlos “Zingaro” pelo território público da arte, numa súbita reafirmação do essencial: a arte fazendo-se gosto, mesmo quando é só o espelho do que temos – seres grotescos.
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Organização da OVO.
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Começa hoje a terceira edição da Keep it simple, make it fast! (KISMIF!), um verdadeiro “Chaos Day” de eventos que nem entendemos o que acontece e qual a sua respectiva importância… “Tiro certo” parece ser o Do it Yourself My Darling (um ripanço barato às duas edições anteriores de DIY DIY My Darling), um mercado de edições independentes organizado pela Chaputa Records, no Rádio Bar e patente até dia 22 de Julho.
Relembramos que está disponível em linha e em inglês o resumo da investigação “Punk Comix” de Marcos Farrajota apresentada há dois anos na Faculdade de Letras da Universidade do Porto na primeira edição do KISMIF. É um trabalho sobre como o Punk é tratado na Banda Desenhada portuguesa e o que conta a Banda Desenhada portuguesa sobre o Punk. A investigação completa que começou por estar em linha e que pretendia ser um documento de referência para quem quiser pegar na BD para trabalhar em assuntos relacionados com o Punk, culturas urbanas, música, cultura DIY, artes gráficas e editoriais, parece estar abandonado ou esquecido (!?). O que aconteceu? Ou confirma-se que o mundo académico é cheio de tretas?
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