Monthly Archives: Janeiro 2019

Recusamos escrever este título…

46420354308c4b248fc98014932ea0d1Deve ser um dos títulos mais idiotas alguma vez: Duran Duran, Imelda Marcos and me da autora filipina Lorina Mapa.

Livro de BD de memórias da autora durante os anos 80 (quando é que se para de celebrar essa década!?), a sua relação com a música Pop e a queda do regime do porco Ferdinand Marcos e a sua “bitch” Imelda. Os desenhos são naifs q.b., que nada chocam excepto pelos cinzentos frios feitos em ambiente digital. Aprende-se alguma coisa, como qualquer registo de memória, podia ser pior

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Quinta das Fofuras

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Nem todos os cactos têm picos é o novo trabalho oficial de Mosi – esqueçam o Altemente, sff – que nos restaura uma tranquilidade que esta autora não será mais uma autora de BD lamechas que inundam o mercado nacional de BD. Se o vier a ser pelo menos mostrará mais técnica e melhor escrita que a média. Livrinho apontado para “teenagers” conta uma história de Rita e Luísa, amigas desde a primária, mas a solidez dessa amizade vai ser testada, quando Luísa começa a gostar do João. Uma história simples de amizade entre duas amigas, marcada pelas recordações e pelo simbolismo das flores.

tumblr_inline_p34zmiUPus1uvs3h6_500Longe da “heteronormalidade” também chegou nesta Quinta-Feira das Novidades à Bedeteca de Lisboa o Lado Bê da brasileira Aline Lemos, publicado pela Sapata Press. Diz a sinopse que As habilidades e multitarefas de pessoas bissexuais vão muito além do clichê hipersexualizado do ménage. É ou não é? Não sabemos / não respondemos mas afirmamos que está aqui um objecto giro e com um conteúdo certeiro.

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“puis le monde fut hors d’usage et je me rendis compte que j’étais…”

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Les éditions Frémok ont l’immense chagrin de vous annoncer le décès, mardi 29 janvier, d’Alex Barbier. Figure tutélaire, il était et restera notre Pape pour toujours. Si vous souhaitez vous associer à l’hommage que nous lui préparons, de quelque manière que ce soit (texte, image, dessin, photo…), n’hésitez pas à nous contacter. page 67

Couleurs criardes et univers hallucinés, jeunesses folles et lycanthropes, vices et bassesses ordinaires : dès ses premières publications dans Charlie mensuelpuis Hara-Kiri, au début des années 80, Alex Barbier détonne, dérange. Malmenant les codes de la bande dessinée tant d’un point de vue narratif – déconstruction du récit, disparition des bulles et des espaces entre les cases – que pictural avec l’intrusion de la couleur directe, dont il est, rappelons-le, l’un des initiateurs en bande dessinée – il s’impose rapidement, avec Lycaonset Le Dieu du 12, comme le Maître sulfureux d’une avant-garde qui, depuis…

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Alex Barbier (1950-2019)

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Faleceu ontem o “Papa da Fremok”, o francês Alex Barbier, autor de BD e pintor que rasgou com as lógicas “bedófilas” e betinhas da BD, começando a sua carreira na Charlie Mensuel nos anos 70. Abandonado a BD foi recuperado pela Fréon / Fremok nos finais dos anos 90, transformando-o na sua figura paterna.

Este “Bacon avec Burroughs” visitou-nos em 2000, durante o Salão Lisboa 2000 com uma bela exposição, deixando marca, pelo menos durante 20 minutos, no Bairro alto, quando um ataque de riso à sua pala contaminou meio-mundo… O catálogo do Salão inclui um texto sobre o autor escrito por Jan Baetens.

O seu falecimento é realmente uma desgraça. Um mau presságio para o resto do ano…

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João Catarino

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No âmbito da exposição de desenho Shoreline de Nuno Catarino, na Passevite (Lisboa), Sábado, dia 2 de Fevereiro, pelas 15h, o autor e a galeria vão  dar uma volta com os cadernos, algures entre o Passevite e o Miradouro do Monte Agudo. Dizem eles para trazer um caderno, aguarelas e/ou meios riscadores. 

Sobre a exposição: Fronteira entre um fim e um começo. Interface vulnerável entre dois sistemas frágeis. Andar sobre as vagas, flutuar, deambular, terra estreita de liberdade. Os desenhos expostos são feitos na sua maioria em cadernos de viagem de forma presencial neste enquadramento. Na sua origem não se destinam a uma exposição, nem se inscrevem em qualquer intenção projectual, são feitos para nada, ou talvez pelo simples prazer que o tempo proporciona na imersão directa sobre estes lugares.

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Procura-se dona asseada

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Foi anunciada esta semana a demissão de Nelson Dona, após 20 anos à frente da BD Amadora. O anúncio redigido pela Lusa é bastante simpático e limpo, como convém aliás a qualquer instituição pública. No entanto, são vários rumores que questionam que talvez a demissão de Dona pela Câmara Municipal da Amadora não terá sido pacífica, uma vez que houve reclamações de autores e editores devido a vários incidentes ocorridos na última edição do festival – a única conhecida publicamente é o da Chili Com Carne cuja carta aberta mantêm até hoje sem resposta.

Enfim, que as comadres se entendam, só comentamos isto porque é “giro” ver como a imprensa engole qualquer treta vindo do mundo da Banda Desenhada, sem pensar nem permitindo o escândalo – ao contrário de outras áreas artísticas. Tal como, aliás, ninguém divulga quem irá suceder a direcção do Festival…

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Marmelada

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A Bedeteca de Lisboa recebeu Melaço, uma antologia de BD brasileira de histórias de amor (bonitas e positivas – ao contrário desta treta) entre mulheres. Participam Aline LemosManu NegriTalita Régis, Lita Hayata, Bruna Morgan, Dani Franck, Dika Araújo, Jujuqui e mtika. O exemplar que chegou foi uma oferta da Sapata Press que distribui em Portugal este livro.

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